alyne, a estranha

Palavras são as armas mais poderosas do mundo e não ações. Apenas com palavras se começa uma guerra ou se faz acreditar que não é necessário cuidar da tua saúde a ponto de não tomar vacina. Elas podem ser uma benção ou um veneno mais cruel. O que eu quero dizer com isso? É que fui alvejada por um conjunto de palavras e meu coração entrou na porta da escuridão. Ele está fazendo toc  toc , mas meu cérebro está gritando “não entre aí, já estivemos outra vez e não foi bom”.    Como pode o amor,  as  vezes, ser tão dolorido? Você se doar, mas receber espinhos? Eu preciso de uma explicação! O amor deve ser suave, protetor, calmo e deve haver uma troca mútua de respeito e carinho. Palavras duras só esgotam a fonte de ternura que você cria desde criancinha com aquela relação. Eu grito amor, mas as vezes, quando gritam dureza e falta de proteção, dói demais. E é assim que me sinto, primeiramente, diante disso.   Segundo, gostaria de revelar que eu ainda não consigo controlar minhas emoções de f

Dia 31 de dezembro...ahhhh que maravilha o final de ano! Todos fazendo mil promessas como “esse ano vou a academia” ou “começo aquele projeto que está engavetado há anos”. É um dia de esperança. Nunca passei um ano novo desejando morte, infelicidade e azar. É nesse momento que nos conectamos com nossas energias mais positivas afim de emanar coisas boas para nós. É isso que amo tanto nessa data. Os sentimentos bons de renovação são reais.  No entanto, tenho uma história de renovação intestinal para contar a vocês. Em um determinado ano, não quero lembrar qual, estava toda a família naqueles apartamentos minúsculos da Cofeco. Quem foi classe média lembra que ir a Cofeco era O passeio mais arrasador da família tradicional brasileira.  Então, nesse fatídico dia convidamos familiares e agregados de todas as partes e preferências. Cada um trazia seu prato ou bebida e a confraternização seria tudo!! Tudo estava perfeitamente em ordem, mas uma convidada da família fez um salpicão com bastante

Assim como o Chico Buarque estou me sentindo, hoje, como quem partiu ou morreu. É uma mistura de preguiça, cansaço físico e psicológico, mas o calor contribui em 90% para qualquer estado psicológico estranho. É assim que eu me designo Alyne, a estranha (inspirado no livro do Stephen King).  Eu preciso explicar aos meus amigos leitores – intimidade já – uma parte pequena, mas dolorosa da minha vida que pretendo abordar vez ou outra aqui afim de ajudar pessoas como eu. Em 2016 fui diagnosticada pela primeira vez com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), no entanto não quero que nossa conversa seja de tristeza. Saiba que eu pretendo falar de mim e não poderia esquecer de citar esse pequeno fator que faz parte do universo estranho de Alyne, a Rainha da Rua.  Pois bem, desde criança eu apresentava comportamentos diferentes... Eu conseguia passar noites viradas fazendo faxina ao som de Zezé de Camargo e Luciano sem cansar um minuto e eu juro pra vocês que era muito engraçado. Lógico que ninguém

  Eu, definitivamente, não sou boa em descrições. Graças a alguns anos de terapia descobri que sou a pessoa menos gentil comigo mesma. Então, para me apresentar, vou tentar fazer sem piadinhas autodepreciativas para que você, meu amigo leitor, pense que sou uma pessoa de boa autoestima. Em primeiro lugar, você precisa saber que eu sou teimosa. Isso significa que eu bato em ponta de faca quantas vezes for preciso afim de conseguir meu objetivo. Deve ser por isso que eu compro FortCap toda semana. Ainda ganho nem que sejam os giros de 500 reais!   Me perdoem qualquer erro de Português, mas no último ano dessa pandemia eu senti que atrofiei nos conhecimentos básicos – não sei mais fazer uma equação do segundo grau e outras coisas. Em minha defesa preciso contar a vocês que foi difícil fingir ser normal em meio a uma avalanche de coisa ruim, ou coiso ruim.   Agora não quero falar sobre isso, mas sim explicar o porquê estou escrevendo alguma coisa e quem sou eu. Em primeiro lugar, f